sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Pesquisa revela como o brasileiro avalia sua saúde

É uma pesquisa um pouco grande, mais vale a pena ler.

Descobrir se o brasileiro está satisfeito com sua saúde e com seu bem-estar. Esse foi o desafio enfrentado por uma pesquisa realizada pela Philips, em parceria com o Instituto Ipsos. Os resultados apontam que a maioria dos brasileiros (71%) sente que sua saúde e bem-estar são bons ou muito bons e que estão felizes com suas vidas e otimistas com relação ao futuro.

No entanto, o sentimento de satisfação contradiz o real estado de saúde e bem-estar. Um terço dos entrevistados, por exemplo, sofre de privação do sono, mais da metade de quem respondeu à pesquisa (53%) sente que sua privação de sono tem impacto sobre a saúde mental e física e 48% sobre o desempenho no emprego. Além disso, 46% dos brasileiros se consideram acima do peso e a boa parte dos entrevistados (36%) se diz estressada.

A pesquisa investigou como os brasileiros se sentem em relação a um conjunto de aspectos importantes da vida (saúde física e mental, relacionamento, trabalho, vida social, peso, salário, entre outros) e o quanto esses aspectos interferem para seu sentimento de saúde e bem-estar.

Apesar da satisfação da maioria, os números mostram que o índice de contentamento é mais alto para homens (76 %) do que para mulheres (66 %). Elas apontaram índices mais baixos de satisfação em todos os aspectos questionados, como trabalho (40% das mulheres estão satisfeitas contra 48% dos homens), estado físico (44% das mulheres X 56% dos homens) e sensação de bem-estar (56% das mulheres X 58% dos homens). De forma geral, a pesquisa também indica que as áreas mais insatisfatórias apontadas pelos brasileiros são as que dizem respeito ao emprego e à integração com a comunidade. Um dos resultados levantados mostra, por exemplo, que os brasileiros são mais felizes com seus amigos e na vida em família. Ainda de acordo com a pesquisa, a saúde física dos familiares, por exemplo, tem maior impacto na percepção de saúde e bem-estar do brasileiro, bem como o relacionamento com o cônjuge ou parceiro e a família, apetite e estresse.

Olhando para as diferenças por classes sociais, a pesquisa aponta que as classes AB e C mostram resultados de índice muito semelhantes em todos os aspectos, exceto a vida em comunidade. Já as classes DE mostram as pontuações mais baixas em comparação às demais classes em todos os aspectos, especialmente para empregos (37%). De modo geral, os brasileiros (classes AB e C) se sentem melhor ou tão bem quanto há cinco anos. Com os dados atuais da pesquisa, é possível entender que para as classes DE, uma leve melhora (de 39% para 49%) foi percebida no último ano, em comparação com os últimos cinco. Pode-se dizer, então, que a vida do brasileiro vem sofrendo uma tendência de melhora. Com relação às regiões, todos os índices são mais baixos, em média, para o Nordeste, comparados a outras regiões.

A pesquisa foi realizada por meio de questionários via internet, respondidos por 875 pessoas, de 11 a 19 de fevereiro de 2010. O público pesquisado abrangeu homens e mulheres, divididos pelas classes sociais AB, C e DE, nas cinco regiões brasileiras e entre as seguintes faixas etárias: 16 a 24 anos, 25 a 34 anos, 35 a 44 anos, 45 a 54 anos, 55 a 64 anos e 65 anos ou mais.

Fonte:Ketchum Estratégia/OneVoice

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