quinta-feira, 3 de março de 2011

China quer proibir bisfenol em mamadeiras de plástico


A China poderá, em breve, proibir o uso do bisfenol A (BPA) em suas mamadeiras de plástico. A informação faz parte de um relatório publicado na Beijing News e realizado pela estatal Xinhua News Agency. O governo chinês vai realizar pesquisas sobre o uso do BPA com o objetivo de avaliar o impacto do químico na saúde das crianças. De acordo com Li Ning, oficial de segurança alimentar do Centro Chinês de Controle de Doenças e Prevenção, a medida vai ter um padrão de controle mais rígido do que utilizado por muitos países ocidentais.

Nos Estados Unidos, por exemplo, embora a Food and Drug Administration tenha manifestado preocupação em relação à presença do químico em embalagens, o BPA ainda não foi proibido. Como medida de precaução, oito estados americanos vetaram isoladamente o uso de bisfenol na fabricação de mamadeiras e outros produtos infantis. No Brasil, há um projeto de lei tramitando no Senado pedindo a proibição do produto em embalagens plásticas.

Países como Canadá, Costa Rica já baniram embalagens que contenham bisfenol. No início dessa semana a União Européia iniciou o processo que até junho culminará no fim do uso de bisfenol na fabricação de mamadeiras.

O BPA é um produto químico usado na fabricação de plástico e no revestimento interno de latas de bebida e comida. Mais de 200 pesquisas já associaram o bisfenol A a uma maior incidência de obesidade, problemas cardíacos, diabetes, câncer na próstata e mama, puberdade precoce e tardia, abortos, anormalidades no fígado em adultos e também problemas cerebrais e no desenvolvimento hormonal em crianças e recém-nascidos. O uso químico também está relacionado a problemas sexuais em homens como a diminuição da qualidade e da quantidade de esperma.


Fonte: Site The Wall Street Journal – Market Watch

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