quarta-feira, 1 de junho de 2011

Propaganda de alimentos prejudica as crianças?


Quase 80% dos pais de crianças de até 11 anos acreditam que a publicidade de fast food e outros "alimentos não saudáveis" prejudica os hábitos alimentares de seus filhos. Os resultados são de pesquisa do Instituto Datafolha feita com 596 pessoas de todo o País.
Segundo os entrevistados esse tipo de propaganda dificulta os esforços para ensinar os filhos a ter uma alimentação saudável e leva as crianças a amolar os pais para que comprem os produtos anunciados.
O levantamento foi encomendado pelo Instituto Alana, ONG que luta pela regulamentação da publicidade dirigida à criança. Isabela Henriques, coordenadora do projeto Criança e Consumo, diz que foram considerados como "alimentos não saudáveis" aqueles com alto teor de gordura, sódio ou açúcar.
A Anvisa discute desde 2006 a regulamentação da publicidade de alimentos não saudáveis.
Para entender: Em agosto de 2009, as 24 maiores empresas do setor alimentício firmaram um compromisso público para limitar a publicidade dirigida às crianças. Elas deveriam detalhar, até o fim daquele ano, de que forma colocariam a ideia em prática.
Mas, segundo levantamento do Instituto Alana, até dezembro de 2010 apenas 12 das 24 empresas envolvidas no acordo haviam detalhado seu compromisso no site. Destas, apenas 8 possuíam a descrição dos critérios nutricionais que serviriam de base para determinar o que poderia ser considerado um alimento saudável ou não saudável.
Fonte: O Estado de S. Paulo

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