terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dois anos de lei antifumo paulista

A experiência do estado de São Paulo com a proibição do fumo em locais fechados, que completou dois anos no último dia 7, deve servir de exemplo para que seja aprovada uma lei federal para que todos os brasileiros sejam protegidos contra a exposição à fumaça do tabaco.

A lei antifumo paulista, pioneira no Brasil e devidamente fiscalizada pela VISA e PROCON, assim como a experiência de outros países e estados como o Rio de Janeiro, conta com alto índice de cumprimento e aprovação popular e de empresários. Ela melhorou a qualidade do ar em ambientes fechados de estabelecimentos e a saúde de trabalhadores fumantes e não fumantes.

Pesquisa do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo demonstra que a lei, ao promover ambientes livres do tabaco, reduziu em 73% a concentração de monóxido de carbono nos ambientes fechados de bares, restaurantes e casas noturnas da capital, e no organismo de garçons fumantes e não fumantes: 35,7% e 57,1%, respectivamente. A presença do monóxido de carbono no organismo humano reduz a oxigenação do sangue, das células e tecidos, o que, no decorrer do tempo, eleva o risco de doenças cardíacas e vasculares. Estes dados comprovam os benefícios da lei inclusive para os fumantes, que se tornam fumantes passivos quando expostos à fumaça do tabaco.

Contrariando alegações infundadas de opositores da lei, não houve perdas econômicas para o setor da hospitalidade. Pesquisa realizada pela Folha de São Paulo com 60 pontos de diversão na capital paulista mostra que: 82% dos empresários dizem que o movimento cresceu ou não mudou; 85% afirmam que houve aumento de contratações ou não aumentou o quadro de empregados.

Fonte: Acontece

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