sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Gigantes disputam divisão da Pfizer

A Nestlé e a Danone fizeram a primeira rodada de negociações para adquirir a divisão de nutrição infantil da Pfizer, gigante do setor farmacêutico, de acordo com fontes ouvidas pela Bloomberg.

A Nestlé, comandada por Paul Bulcke, tem US$ 8,3 bilhões em caixa para investir em curto prazo, mais do que o dobro da Danone, que tem US$ 3 bilhões disponíveis. E ambas as companhias possuem boas notas de classificação de risco junto a bancos e podem conseguir empréstimos facilmente.

A venda do negócio de nutrição infantil da Pfizer, que faturou US$ 2 bilhões em 2010, deve permitir que a companhia se dedique no desenvolvimento de medicamentos, seu carro-chefe. No ano passado, a Pfizer perdeu a patente de seu medicamento Lipitor, usado no tratamento de colesterol, nos Estados Unidos. A companhia planeja se desfazer de suas unidades de nutrição infantil e de saúde animal como parte do plano para compensar a queda de faturamento. O Lipitor rendia US$ 10 bilhões anuais à Pfizer.

Negócio de US$ 10,5 bilhões A farmacêutica espera levantar US$ 10,5 bilhões com a unidade de nutrição infantil, segundo fontes. Seus negócios de nutrição e saúde animal responderam, juntas, por 8% do faturamento da Pfizer em 2010. A Abbott disse esta semana que não está participando do processo de aquisição das áreas. A Nestlé não quis comentar o assunto, enquanto a Danone não respondeu ao pedido de entrevista.

A venda do negócio de nutrição infantil da Pfizer, que faturou US$ 2 bilhões em 2010, deve permitir que a companhia se dedique no desenvolvimento de medicamentos, seu carro-chefe. No ano passado, a Pfizer perdeu a patente de seu medicamento Lipitor, usado no tratamento de colesterol, nos Estados Unidos. A companhia planeja se desfazer de suas unidades de nutrição infantil e de saúde animal como parte do plano para compensar a queda de faturamento. O Lipitor rendia US$ 10 bilhões anuais à Pfizer.

Muitas farmacêuticas estão estudando novas fontes de receita, uma vez que as patentes de vários medicamentos devem expirar nos próximos anos. Por outro lado, o mercado de medicamentos genéricos cresce exponencialmente. Até 2015, os medicamentos de referência, que geraram US$ 171 bilhões em vendas globais em 2011, vão perder sua proteção

Fonte: Jeffrey McCracken, Bloomberg News - Brasil Econômico - 16/01/2012

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