segunda-feira, 18 de julho de 2011

Empresas aposentam o cesto de lixo

Quanto vale o “lixo” de uma corporação? A resposta a essa pergunta vem mudando no Brasil. Para as companhias já inseridas na cultura corporativa global, regidas pelas boas práticas de governança, o “lixo” contém informações, que podem custar muito se caírem em mãos erradas.

Para acompanhar essa mudança, o setor de prestação de serviços em gestão da informação moderniza seus produtos e cria mecanismos e sistemas mais sofisticados de destruição segura, que atendam às políticas de segurança das empresas. Uma das líderes em gestão de informação no Brasil, a Recall usa até chip de localização por radiofreqüência (RFID) nos coletores que disponibiliza aos clientes. “Nas multinacionais, cesto de lixo é coisa do passado. Nem mesmo os rascunhos são jogados fora. Vai tudo para os coletores”, explica Vicente Troiano, diretor de Marketing e Vendas da Recall do Brasil.

Os coletores têm design especial - uma lâmina na boca do recipiente impede a retirada do documento inserido – e têm lacre de segurança e um cadeado cuja senha fica em poder da Recall. Quando cheios, são recolhidos e a destruição do conteúdo é feita em máquinas de fragmentação, sem manipulação humana, que cortam os papéis na vertical e na diagonal.

Segundo ele, o grau de exigência das multinacionais é tão elevado que algumas realizam testes com os coletores e vistoriam as instalações para conferir se os padrões da Recall atendem às exigências de suas matrizes. Nos Estados Unidos, há empresas que não deixam nem mesmo os coletores saírem de suas instalações: as máquinas fragmentadoras é que são levadas até elas, em caminhões projetados para esse fim.

A Recall descarta até o número de identificação do chip de RFID usado em cada coletor e emite um certificado que assegura ao cliente a destruição do conteúdo daquele recipiente. Os coletores servem tanto para papéis como para CDs, microformas e fitas de backup.

Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada

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