quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Santa Casa recebe aporte de R$ 3,6 milhões

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou ontem um convênio com a Santa Casa de São Paulo que prevê a liberação de R$ 3,6 milhões (em parcelas de R$ 300 mil por mês) para serem investidos no pronto-socorro.

Em maio deste ano, a Santa Casa ameaçou fechar as portas do pronto-socorro central caso não recebesse aporte financeiro dos governos municipal, estadual e federal para sanar uma dívida acumulada que girava em torno de R$ 120 milhões. Após negociações, conseguiu o apoio e manteve o funcionamento da unidade.

O convênio assinado ontem integra o SOS Emergências - programa do governo federal que tem como objetivo qualificar a gestão e o atendimento nas emergências de grandes hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A Santa Casa atende exclusivamente pacientes do SUS - cerca de mil pessoas por dia só no PS.

Na primeira fase do programa, 11 hospitais serão beneficiados. Em São Paulo, além da Santa Casa, o Hospital Santa Marcelina também receberá recursos. A ideia do Ministério da Saúde é atingir 40 hospitais de todo o País até o fim de 2014.

Para viabilizar essa ampliação de leitos, Padilha anunciou a duplicação dos repasses por dia de internação, que passarão de R$ 145 para R$ 300. Esse valor será repassado além dos R$ 300 mil mensais, que já são parte do convênio. "Muitas pessoas têm a vida salva no pronto-socorro e precisam ficar esperando por dias um leito para serem internados. Uma parte dos leitos da Santa Casa já está à disposição do pronto-socorro, mas é possível ter outros. Essa é a prioridade: abrir 200 leitos para a enfermaria de retaguarda", afirmou o ministro Padilha.

Fonte: O Estado de S.Paulo

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